Levantamento atualizado, nesta sexta-feira, pelo Ministério da Saúde, destaca que o Distrito Federal a unidade da Federação com maior coeficiente de incidência de casos prováveis de dengue, com 1.147,8 casos a cada 100 mil habitantes.
O Correio esteve na UPA de Ceilândia II e acompanhou pacientes com sintomas de dengue em busca de atendimento.
O estudante Alex Pereira, 18 anos, tentou ser atendido na unidade na última quinta-feira e, após desistir de esperar, foi até uma farmácia onde fez o teste rápido de dengue e constatou estar infectado com a doença.
Para Alex, seu próprio estado de saúde não o preocupa tanto quanto o de sua mãe, Marileuza Pereira, 44, que também está com sintomas de dengue.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o número de atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência após chamadas realizadas pelo 192 aumentou em torno de 420% de dezembro de 2023 para janeiro de 2024, em função da dengue.
Havendo necessidade, o Samu, que concentra seus esforços no atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência, também permanece acionando recursos para intervenção domiciliar em casos de maior gravidade, seguido de remoção dos pacientes para os hospitais referenciados da Rede SES-DF. O Serviço também apoia o atendimento da atenção primária, com o fornecimento de tendas instaladas nas regiões administrativas para acolhimento dos casos mais leves.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal recebeu denúncias sobre falta de insumos como soro de hidratação e superlotação na UPA de Samambaia, com relatos de pacientes que foram para casa com sintomas da dengue e sem atendimento.
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Originalmente Publicado: 3 de Fevereiro de 2024 às 05:00