A situação financeira das empresas aéreas, que até hoje não se recuperaram do período mais agudo da pandemia de Covid-19, tem sido motivo de preocupação dentro do governo.
No fim de janeiro, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o Executivo está “Atento” ao momento delicado das aéreas e estuda criar um fundo de até R$ 6 bilhões para reduzir o endividamento.
“Toda vez que fazemos uma nova operação -abre-se uma base, liga-se destino a outras origens-estamos desenvolvendo com isso não só uma rota aérea, e sim uma série de serviços que são impactados direta e indiretamente por conta do transporte aéreo”, afirma a presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Jurema Monteiro.
A ideia do governo criar um fundo que funcionará como garantia para as empresas aéreas na hora de renegociar suas dívidas ou pedir empréstimos.
Segundo Oliveira, as companhias tiveram que financiar operações ociosas, como arrendamento das aeronaves e salários, sem uma demanda por passagens aéreas que pudesse arcar com essas despesas.
Questionado por jornalistas na última semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo deve ter uma “discussão rigorosa” com a Petrobras sobre o preço do QAV. “A Petrobras, por ser quase que a monopolista do QAV no Brasil, a discussão com ela deve ser mais rigorosa”, afirmou.
“As empresas têm que prever esse recurso de custo e isso tem impacto”, afirma.
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Originalmente Publicado: 4 de Fevereiro de 2024 às 05:30
Fonte: g1.globo.com