A nova empresa, que receberá nova denominação social ainda não divulgada, terá quatro verticais de negócio: calçados e bolsas; vestuário e lifestyle feminino; vestuário e lifestyle masculino; e vestuário democrático.

Projeção feita pelo banco BTG apontou que Arezzo e Soma juntas teriam uma receita líquida estimada em R$ 10,2 bilhões em 2023, o que as colocaria logo atrás da Renner, atual líder do setor, com R$ 11,7 bilhões.

Em termos de vendas brutas, ou faturamento, a nova empresa resultante da fusão chegaria a R$ 12,3 bilhões em 2023, prevê o BTG, o que ultrapassa o faturamento da gigante online asiática Shein no país, da ordem de R$ 10 bilhões no ano passado, aponta o banco.

O avanço das varejistas asiáticas, especialmente da Shein, que deu início produção local, colocou o mundo da moda em suspenso, na tentativa de avançar com o uso de inteligência artificial e redução de estoques a fim de reduzir custos e ganhar em eficiência.

Para o especialista, este será um bom ano para o negócio de moda, uma vez que o brasileiro vê a recuperação dos níveis de emprego, renda e confiança.

Na opinião do consultor André Pimentel, sócio da Performa Partners, o maior desafio da nova empresa será conciliar cultura organizacional e governança, uma vez que tanto Arezzo quanto Soma têm como principais acionistas as respectivas famílias fundadoras, Birman e Jatahy.

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Originalmente Publicado: 4 de Fevereiro de 2024 às 20:35

Fonte: www1.folha.uol.com.br