Mariana Michelini, 35, fez em 2020, preenchimento nos lábios, no queixo e na região do osso malar, área conhecida como maçãs do rosto, com uma profissional da saúde em Matão, no interior de São Paulo.
Após exames, ela descobriu que o produto aplicado no procedimento era polimetilmetacrilato, e não ácido hialurônico, como ela imaginava.
O PMMA, um preenchedor definitivo em forma de gel, utilizado em procedimentos estéticos e para correção de lipodistrofia, uma alteração da quantidade de gordura no corpo que pode ocorrer em pacientes com HIV. O produto não tem sido usado desde 2000, por ser permanente e aderir a pele, músculos e ossos.
Quando há um processo inflamatório, ou mesmo quando o paciente não gosta do resultado, remover o PMMA sem causar dados a essas estruturas quase impossível.
SAÚDE. PMMA. O uso do PMMA para fins estéticos e reparadores liberado pela Anvisa, mas não recomendado pela SBCP. Mariana já se submeteu, desde 2021, a tratamentos com antibióticos e corticoides, intervenções para extrair partes do PMMA e uma cirurgia que removeu seu lábio superior.
Após ter contado a sua história nas redes sociais, ela foi processada pela pessoa que fez o procedimento.
Ela não pode citar nem o nome e nem a profissão da pessoa.
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Originalmente Publicado: 5 de Fevereiro de 2024 às 13:07
Fonte: revistaforum.com.br