A morte do cabo da PM José Silveira dos Santos, nesta quarta-feira, em Santos, no litoral de São Paulo, mobilizou a Secretaria de Segurança de São Paulo a montar um gabinete na cidade para coordenar a operação policial da região, onde confrontos entre policiais militares e criminosos já resultaram nas mortes de sete suspeitos e três agentes.
Na coletiva, na sede do Comando de Policiamento do Interior Seis, em Santos, Derrite destacou que a primeira vez que o gabinete será instalado na região, e que a medida visa auxiliar na supervisão da operação com a identificação e busca dos autores dos crimes contra PMs. Um dos primeiros posicionamentos dele foi sobre o nome da operação em vigor.
O secretário apontou que o aumento do efetivo no litoral de São Paulo após o assassinato do policial se deve a um reforço na Operação Verão e que a instalação do gabinete da SSP-SP no CPI-6, na quinta-feira, representa a 3ª fase da ação.
“Não está acontecendo nenhuma Operação Escudo. Operação Verão. Na primeira fase o PM Marcelo morreu, na segunda o PM da Rota e, agora, a implementação da terceira fase com a transferência do gabinete pra santos e o reforço do efetivo na região”, disse Derrite, citando as fases da Operação Verão, antes informada como Operação Escudo.
Sobre a operação deflagrada na Baixada Santista, que já foi chamada de escudo e agora de verão, o secretário citou que as ações são bem parecidas.
“As estratégias são muito semelhantes. Temos saturação de tropas especializadas , aumento de efetivo, saturação de uma área para que, em paralelo, a Polícia Civil possa fazer um trabalho de investigação, identificação, qualificação e pedido de prisão”, apontou Derrite.
A Defensoria Pública de São Paulo anunciou que vai prestar atendimento e coletar relatos de vítimas e testemunhas de violência policial durante a nova Operação Escudo, estabelecida no litoral paulista.
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Originalmente Publicado: 7 de Fevereiro de 2024 às 21:04
Fonte: g1.globo.com