O general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo de Jair Bolsonaro chamou o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, de “Cagão” ao saber que ele não não aceitou participar do suposto plano de golpe de Estado.

As informações foram levantadas pela PF. O diálogo em questão foi entre Braga Netto e o militar Ailton Barros, preso em 2023 na operação que investiga fraudes em cartões de vacina.

“Meu amigo, infelizmente tenho que dizer que a culpa pelo que está acontecendo e acontecerá do general Freire Gomes. Omissão e indecisão não cabem a um combatente”, teria dito Braga Netto a Ailton Barros.

A PF escreveu em seu relatório, também, que em outros diálogos, Ailton Barros também criticou Freire Gomes por “Estar dificultando a vida do PR” ao “Se colocar contra [o plano]“.

Para a corporação, esse mais um elemento que “Ratifica” que os investigados “Tentaram executar um golpe de Estado para manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder, que não se consumou por circunstâncias alheias a suas vontades”.

Os agentes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas, como a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

As medidas judiciais foram expedidas pelo STF. Em nota, a PF disse que a operação apura “Organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.

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Originalmente Publicado: 8 de Fevereiro de 2024 às 18:17

Fonte: www.poder360.com.br