O resultado do mês representa uma desaceleração contra o mês anterior, já que o IPCA havia fechado dezembro com alta de 0,56%. E em janeiro de 2023, teve alta de 0,53%. Com isso, o país tem uma inflação acumulada de 4,51% em 12 meses.

No acumulado, era esperada uma alta de 4,43%. Sete dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta no mês.

Em 2023, o indicador havia fechado com alta de 6,22%. Neste mês, fechou a janela de 12 meses com alta de 5,62%, menor resultado desde outubro.

“A redução da taxa de desocupação e o aumento da massa salarial são fatores que podem contribuir para o consumo das famílias, mas ainda preciso aguardar os dados para entender os efeitos no setor de serviços”, afirma André Almeida, gerente de pesquisa do IPCA no IBGE. “Por ora, o índice de serviços tem sido bastante influenciado pelas passagens aéreas e questões sazonas. Neste mês, vemos a alta dos preços de hospegadem”, prossegue.

Em 2013, o grupo fechou em alta acumulada de 9,12%. Em janeiro, desacelerou para 8,56% em 12 meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - que usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa - teve alta de 0,57% em janeiro.

Em dezembro, houve alta de 0,55%. Como os alimentos têm peso maior no INPC - e as passagens aéreas, menor - o resultado do mês veio maior que o IPCA. Assim, o INPC teve leve aceleração no acumulado em 12 meses, com alta de 3,82%. No mês anterior, o índice havia acumulado 3,71%. “Os produtos alimentícios passaram de 1,20% de variação em dezembro para 1,51% em janeiro. A variação dos não alimentícios foi menor: 0,27% em janeiro frente alta de 0,35% no mês anterior”, destaca o IBGE..

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Originalmente Publicado: 8 de Fevereiro de 2024 às 10:00

Fonte: g1.globo.com