No dia 6 de janeiro de 2021, Trump ainda era presidente e, em Washington DC, ele fez um discurso para uma multidão que, depois do discurso, invadiu o prédio do Congresso dos EUA. Anos depois um grupo chamado Cidadãos pela Responsabilidade e Ética em Washington protocolou um processo na Justiça do estado do Colorado para barrar Trump nas eleições por causa da participação dele no episódio do dia 6 de janeiro.
Quem favorável condenação de Trump diz que ele participou de uma insurreição e, por isso, sua candidatura seria uma violação de um artigo da 14ª emenda da Constituição dos EUA. O texto estabelece que pessoas que tenham participado de insurreição ou rebelião contra os EUA na condição de autoridades não podem voltar a ocupar cargos públicos.
No estado de Illinois, um juiz aposentado que tem o cargo de auditor no Conselho de Eleição sugeriu manter Trump na cédula até que a Justiça tome uma decisão, mas afirmou que considera que o ex-presidente não poderia concorrer.
Trump não se envolveu com nada, ele só exercitou o direito dele ao livre discurso, que protegido por lei nos EUA. Campanha de Trump afirmou que a ação no Colorado tem como objetivo ‘esticar a lei até um ponto irreconhecível’ - Foto: Carlos Barria/Reuters.
Há um outro argumento a favor de Trump: para decidir se ele participou de uma insurreição preciso haver um processo legal no qual os direitos dele sejam observados, o que não aconteceu -na prática, a Justiça do Colorado só decidiu que o artigo vale para presidentes.
Os membros do Partido Democrata querem que Trump seja impedido de concorrer, enquanto pessoas do Partido Republicano afirmam que o ex-presidente considera que há uma campanha contra ele.
Há juristas conservadores que dizem que o texto da Constituição claro e simples, e Trump deveria ser proibido de concorrer.
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Originalmente Publicado: 7 de Fevereiro de 2024 às 21:50
Fonte: g1.globo.com