A greve dos rodoviários da Grande Ilha de São Luís, que poderia chegar ao fim na tarde desta quinta-feira, acabou se estendendo por causa de um impasse entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros, a Prefeitura de São Luís e a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos.

Segundo o SET, era necessário um aumento na tarifa, valor esse a ser subsidiado pela Prefeitura de São Luís e pela MOB. Atualmente, a Prefeitura e o Governo do Estado repassam para o SET R$ 0,70 por passageiro, diariamente.

Porém, o SET quer que esse valor tenha um acréscimo de R$ 0,65, totalizando R$ 1,35 por usuário, aumentando, assim, o valor do subsídio pago pelo estado e município.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão a decisão aconteceu após o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís oferecer uma contraproposta com redução do valor do ticket alimentação, não assegurar a manutenção do plano de saúde e não ofertar qualquer percentual de reajuste nos salários, enquanto a categoria quer garantir todos esses direitos.

Na segunda-feira o desembargador Francisco José de Carvalho Neto, do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região determinou que 50% da frota dos coletivos circulasse na Ilha de São Luís durante o período da paralisação.

O Sindicato dos Rodoviários chegou a afirmar que o presidente do STTREMA, Marcelo Brito, iria se reunir com os trabalhadores nas primeiras horas de quarta, para que o percentual de 50% da frota de ônibus, que atende a Grande São Luís, voltasse a circular, cumprindo assim, a decisão judicial, porém todos os rodoviários continuaram de braços cruzados.

Além disso, há empresas fretando ônibus para buscar seus funcionários, em meio a greve de motoristas e cobradores do transporte público que atende a capital São Luís e a Região Metropolitana, que formada pelas cidades de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

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Originalmente Publicado: 8 de Fevereiro de 2024 às 19:01

Fonte: g1.globo.com