O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta sexta-feira que seu Exército prepare um plano de retirada da população civil da cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza.
Rafah, que fica na fronteira entre Gaza e o Egito, considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas - quase toda a população da Faixa de Gaza - que desde o início da guerra entre Israel e o Hamas deixaram o norte, o centro e outras cidades do sul do território palestino por conta de bombardeios e ações por terra do Exército de Israel.
na cidade, também, para onde os milhares de estrangeiros que estavam na Faixa de Gaza quando a guerra estourou vão quando recebem autorização para deixar o território - eles saem de lá pela passagem fronteiriça com o Egito, aberta apenas para a entrada de ajuda humanitária e saída de estrangeiros previamente autorizados ou de casos hospitalares emergenciais.
Os Estados Unidos, que têm criticado as ações de Israel em Gaza, também vinham tentando que o acordo para uma nova trégua entre as duas partes saísse antes de Tel Aviv anunciar a ofensiva em Rafah.
possível ver o impacto do deslocamento de cerca de 1,5 milhão de pessoas de diversas regiões da Faixa de Gaza para a cidade, que tem população de 280 mil pessoas.
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, afirmou na sexta que os civis palestinos em Rafah, na Faixa de Gaza, precisam ser protegidos, mas contra um deslocamento forçado em massa de pessoas.
“Estamos extremamente preocupados com o destino dos civis em Rafah. As pessoas precisam ser protegidas, mas também não queremos ver nenhum deslocamento forçado em massa de pessoas, o que é, por definição, contra a vontade delas. Não apoiaríamos de forma alguma o deslocamento forçado, que vai contra o direito internacional”, disse Dujarric.
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Originalmente Publicado: 9 de Fevereiro de 2024 às 13:07
Fonte: g1.globo.com