O dirigente partidário foi preso na 5ª feira por posse ilegal de armas durante a operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado.

“A não soltura do presidente Valdemar nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive. Minha solidariedade a ele, bem como sua esposa e familiares. Vergonhoso”, disse Wajngarten, em sua conta no X. Valdemar passou a noite na Superintendência da PF, em Brasília e realizou a audiência no prédio, por videoconferência.

Em nota divulgada na 5ª feira, a defesa do presidente do PL disse que a pepita de ouro “não configura delito segundo a própria jurisprudência” e que “Arma registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente próximo e que foi esquecida há vários anos” no apartamento do ex-deputado.

“Em outras palavras: Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que segundo a própria auditoria da Polícia Federal vale cerca de R$ 10.000?“, perguntou.

O dirigente partidário um dos alvos de operação da PF que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

Os agentes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas, como a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

As medidas judiciais foram expedidas pelo STF. Em nota, a PF disse que a operação apura “Organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.

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Originalmente Publicado: 9 de Fevereiro de 2024 às 18:25

Fonte: www.poder360.com.br