A beata Mama Antula, que foi canonizada pela Igreja Católica neste domingo, considerada a pioneira na defesa dos direitos humanos na Argentina, durante o período do vice-reinado colonial espanhol do Río de La Plata.
A figura de Mama Antula ganhou um impulso recente com o pontífice, que se encarregou de divulgá-la com devoção.
De uma rua de Buenos Aires, Suárez aponta para a monumental basílica neoclássica Nossa Senhora da Piedade, contando que este foi o local escolhido pela mulher pioneira na defesa dos direitos humanos dos desfavorecidos para ser sepultada.
Comprometida com “Pessoas que eram consideradas coisas no período colonial”, a beata viveu entre 1730 e 1799, segundo a biógrafa, que afirma que ela foi um ícone para a sua época e inspira mulheres até hoje.
A história oral e documentada concorda que ela foi confundida com uma bruxa ou uma louca -o que fez com que jovens lhe atirassem pedras- e a levou a se refugiar em uma pequena capela, no local onde a basílica foi construída um século depois.
Suárez conta que a cada dia Mama Antula se tornava mais popular e influente, uma vez que conseguia reunir diferentes membros da sociedade colonial em sua casa de orações.
Em 1767, a monarquia e o papado expulsaram e baniram os jesuítas, situação que fez com que a argentina “Observasse um vazio espiritual e social nos indígenas integrados nas missões jesuítas”.
Este artigo foi resumido em 71%
Originalmente Publicado: 12 de Fevereiro de 2024 às 00:15
Fonte: www1.folha.uol.com.br