A defesa de Jair Bolsonaro pediu nesta 4ª feira a devolução do passaporte do ex-presidente e solicitou que a medida que proíbe sua saída do país seja convertida para restrições mais brandas, como o envio do requerimento de autorização 7 dias antes da viagem.
O passaporte foi entregue PF na 5ª feira na operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro na Presidência.
“Ao longo das investigações iniciadas no início de 2023, não foi apresentado nenhum indício que justificasse a alegação de risco de fuga”, diz um trecho da petição.
Na 5ª feira, Bolsonaro e aliados foram alvo da operação Tempus Veritatis da PF, que investiga a tentativa de um golpe de Estado para deslegitimar as eleições de 2022 e manter Bolsonaro na Presidência da República.
Ao todo, 33 pessoas foram alvo de busca e apreensão, 4 de prisão preventiva e outros 48 de medidas alternativas, que incluem proibir o contato entre investigados, entrega de passaportes e suspensão do exercício de funções públicas.
Moraes também levantou o sigilo de uma reunião realizada por Bolsonaro com integrantes de seu governo em julho de 2022.
Nela, o então presidente pede endosso aos ataques contra o sistema eleitoral e sugere que ministros do TSE teriam recebido dinheiro para fraudar as eleições.
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Originalmente Publicado: 14 de Fevereiro de 2024 às 12:48
Fonte: www.poder360.com.br