A decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, do STF que autorizou a operação da PF Tempus Veritatis, realizada na 5ª feira, cita 8 trechos de trocas de mensagens e de declarações em que seus autores demonstram ter informações que preferiram manter em sigilo.
O despacho de Moraes, que cita informações conseguidas em investigações da PF, mostra também 17 trechos com indícios de planejamento de um golpe de Estado pelo então presidente Jair Bolsonaro e alguns de seus assessores.
As informações que haviam sido escondidas, ou que viriam a ser mantidas em sigilo, podem reforçar os indícios de planejamento de um golpe de Estado.
Leia abaixo os 8 trechos com declarações em trocas de mensagens de militares por WhatsApp e declaração de Bolsonaro em reunião com ministros no Palácio do Planalto em 5 de julho de 2022, gravada em vídeo.
DIVERGÊNCIA ENTRE ADVOGADOS. Há divergência de advogados quanto ao fato de as declarações contidas na decisão apontarem ou não a tentativa de um golpe de Estado, com o suposto objetivo de conseguir a permanência de Bolsonaro no poder a partir de 2023, mesmo sem vencer as eleições de 2022.
Segundo o despacho, a troca de mensagens entre o tenente-coronel Mauro Cid e o coronel Marcelo Câmara depois da apreensão da minuta de um decreto para instalação de estado de sítio, com o suposto objetivo de favorecer um golpe de Estado, demonstra que ambos conheciam o texto.
Segundo o despacho, a troca de mensagens entre o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-assessor da Presidência Filipe Martins depois da apreensão da minuta de um decreto para determinação de estado de sítio, com o suposto objetivo de favorecer um golpe de Estado, demonstra que ambos conheciam o texto.
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Originalmente Publicado: 14 de Fevereiro de 2024 às 07:03
Fonte: www.poder360.com.br