O regime de Nicolás Maduro “Suspendeu as atividades” do gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Venezuela e ainda deu um ultimato de 72 horas aos funcionários do órgão para sair do país.
Segundo o ministro, a instituição tem atuado de maneira inadequada, sendo parcial e se tornando uma espécie de “Escritório de advocacia privado do grupo de golpistas e terroristas que conspiram permanentemente contra o país”.
Este episódio se dá, poucos dias após a prisão da ativista de direitos humanos, Rocío San Miguel, no início de fevereiro, quando ela planejava uma viagem para fora da Venezuela.
A prisão de Rocío mais uma da sequência de detenções arbitrárias e forçadas pela ditadura bolivariana, às vésperas do que o governo prometia ser “Eleições livres”.
O ditador da Venezuela tem dado inúmeras demonstrações de que não tem qualquer intenção de realizar eleições limpas este ano.
E o que o tirano mais teme acabar em uma cela do Tribunal Penal Internacional, o TPI, que investiga a ditadura por crimes contra a humanidade.
As justificativas contra Rocío lembram muito as aplicadas contra Corina Machado, justamente por serem das mais débeis e não têm veracidade alguma, como participar de “Um esquema de corrupção orquestrado pelo usurpador Juan Guaidó, que levou ao bloqueio criminoso da República Bolivariana da Venezuela, bem como ao saque flagrante de empresas e riquezas do povo venezuelano no exterior, com a cumplicidade de governos corruptos”.
Este artigo foi resumido em 39%
Originalmente Publicado: 15 de Fevereiro de 2024 às 16:24
Fonte: crusoe.com.br