O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Sameh Shoukry, reafirmou o compromisso do seu país com o acordo de paz assinado com Israel em 1979.

A declaração seguiu as notícias veiculadas pela imprensa israelense e norte-americana de que o Egito estaria ameaçando suspender o tratado caso Israel lançasse uma ofensiva cidade palestina de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

E uma quarta zona fica dentro de Israel e conhecida como Zona D. Foto de 1978 mostra o então presidente egípcio Anwar Sadat e o primeiro-ministro israelense Menachem Begin com o presidente dos EUA Jimmy Carter - Foto: GETTY IMAGES. O tratado autoriza a presença de uma limitada força militar terrestre de Israel na Zona D. Essa presença composta de quatro batalhões de infantaria, com até 4 mil soldados e um número limitado de fortificações de campo, além de observadores das Nações Unidas.

O protocolo permitiu que o Egito destacasse 750 soldados para uma região conhecida como Zona C, ao longo da sua fronteira com a Faixa de Gaze e ao lado da Zona D. Não se trata de uma força militar, mas sim policial.

Como a Península de Sinal foi dividida no acordo de paz entre Egito e Israel de 1979 - Foto: BBC. Visão diferente em Israel.

O pesquisador Yohanan Tzoreff, do Instituto de Estudos de Segurança Nacional de Israel, afirma que o tratado de paz egípcio-israelense não retira de Israel o direito de defender a segurança do país e de suas fronteiras.

O Egito negou repetidamente a existência de qualquer coordenação com Israel sobre as operações militares sendo realizadas atualmente dentro da Faixa de Gaza, especificamente no corredor Filadélfia ou na Zona D. Nas últimas semanas, vieram tona diferenças entre o Egito e Israel.

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Originalmente Publicado: 16 de Fevereiro de 2024 às 07:25

Fonte: g1.globo.com