Entidade diz que o presidente Lula ainda não cumpriu a promessa de promover ajuste integral das faixas da tabela do IRPF. A Unafisco Nacional disse nesta 6ª feira que o possível aumento da arrecadação de janeiro se dá pelo “Crescimento da massa salarial” e também por avaliar que houve “Inércia do governo” na atualização da tabela do IRPF. “Este fator tem contribuído significativamente para o aumento da carga tributária sobre os trabalhadores”, declarou em tom crítico.

A entidade também afirma que o ajuste das faixas do Imposto de Renda foi “Uma promessa eleitoral ainda não honrada” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que isso deixou “Os trabalhadores em desvantagem diante da inflação”.

O petista havia prometido estender a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês.

“A Unafisco Nacional aponta que essa paralisia se opõe ao compromisso declarado do presidente Lula de proteger o poder de compra do trabalhador. A associação insta o governo a tomar medidas imediatas para corrigir essa discrepância e a alinhar as políticas tributárias com a realidade econômica dos brasileiros, assegurando assim um tratamento fiscal justo e proporcional”, afirma a Unafisco.

Em 6 de fevereiro, Lula editou a MP 1.206 de 2024, que muda os valores da tabela progressiva do IRPF. O teto da faixa de isenção sai de R$ 2.112 para R$ 2.259,20.

Na prática, quem recebe até R$ 2.824 -valor equivalente a 2 salários mínimos- não pagará o IRPF. Isso se dá porque o governo instituiu um desconto simplificado de R$ 564,80, que opcional.

Essa foi a forma encontrada pela Receita Federal para contemplar quem recebe 2 salários sem causar forte impacto nas contas.

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Originalmente Publicado: 16 de Fevereiro de 2024 às 16:30

Fonte: www.poder360.com.br