Nesta quinta, o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, reconheceu que, se os protocolos de segurança da penitenciária federal de Mossoró tivessem sido seguidos rigorosamente, as duas fugas inéditas no sistema não teriam acontecido.

Os dois detentos foram transferidos do Acre para o presídio em Mossoró, cidade localizada a 281 quilômetros de Natal, após uma rebelião que deixou cinco pessoas mortas em julho do ano passado.

Lewandowski diz que houve uma série de falhas e erro no projeto de construção do presídio de Mossoró, pontos que teriam facilitado as fugas.

Os moradores preferiram se trancar em casa, principalmente depois dos boatos de que os criminosos teriam sido vistos no bairro, o que não foi confirmado pela polícia.

O ministro disse nesta quinta que trabalhará na modernização do sistema de videomonitoramento e no aperfeiçoamento do controle de acesso aos presídios federais com sistema de reconhecimento facial para presos, visitantes e administradores.

Além disso, afirmou que requisitará a nomeação de 80 policiais penais já aprovados em concurso para reforçar o sistema prisional federal e que irá construir muralhas em todos os presídios federais.

A penitenciária que fica em Mossoró foi inaugurada em 2009 e tem capacidade para até 208 presos.

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Originalmente Publicado: 16 de Fevereiro de 2024 às 05:15

Fonte: www1.folha.uol.com.br