Enquanto a dengue clássica, mais comum, costuma ser autolimitada e pode ser controlada com tratamento para aliviar os sintomas, o tipo mais grave da doença, conhecida popularmente como dengue hemorrágica, requer intervenção médica imediata, monitoramento rigoroso e, em alguns casos, cuidados intensivos para prevenir complicações potencialmente fatais.
Como diferenciar a dengue clássica da dengue hemorrágica.
Uma das formas de identificar a dengue grave a prova do laço positivo, quando o médico aperta o braço da pessoa com um torniquete e surgem pequenas petéquias na pele, indicando sinais de hemorragia.
A principal causa de morte por dengue o chamado “Choque”, que se refere ao estado de choque circulatório.
O termo ‘dengue hemorrágica’ foi substituído por ‘dengue grave’ ou ‘dengue com sinais de alarme’ pela OMS, já que o sangramento não o único sinal da forma grave da doença - Foto: Getty Images/BBC. Por que a dengue hemorrágica acontece?
“Quanto ao tratamento da dengue hemorrágica, não há uma abordagem específica. Focamos em tratar os sintomas e em repor líquidos. A administração de soro por via intravenosa essencial para evitar a perda excessiva de sangue e líquidos, que são fatores que podem levar ao óbito”, explica Fonseca.
As vacinas possuem eficácias distintas para cada sorotipo da dengue, mas podem representar uma proteção tanto contra a doença clássica quanto a sua forma mais grave.
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Originalmente Publicado: 17 de Fevereiro de 2024 às 06:01
Fonte: g1.globo.com