O doutor Drauzio Varella foi ao Hospital de Campanha de Brasília para conversar com pacientes, explicar como a doença age no corpo e quais são os sintomas que exigem atendimento imediato.

“Dor na barriga de forte intensidade, vômitos que não cessam. Eu estou me hidratando bastante, mas eu estou fazendo um pouco xixi, sangramento pelas fezes ou pelo vômito”, diz infectologista, Luana Araújo sobre os sintomas da doença.

Se há uma coisa fundamental nesse momento que já sabemos, após mais de 40 anos de epidemias de dengue, que as mortes são evitáveis com abordagem clínica correta”.

“A hidratação o que salva a vida na dengue. A dengue, quando ela chega em um quadro mais grave, os nossos vasos sanguíneos ficam todos esburacadinhos e aí sai líquido de dentro desse vaso sanguíneo e o sangue perde a capacidade de levar nutrientes para onde precisa. Na dengue leve, a hidratação importante porque a pessoa está com febre, a febre desidratada, ela ajuda a pessoa a se sentir ainda mais fraca. Então, a hidratação já ajuda nisso, ela já fundamental”, ressalta.

“Na verdade, o que que acontece existe uma quantidade mínima de plaquetas que a gente tem que ter no nosso organismo pra gente evitar o sangramento. A quantidade sua está limítrofe, por isso que sangrou teu nariz hoje pela manhã. Então agora, nesse momento, tem a indicação da internação”, explica a médica da FAB tenente Maiara Kroetz Boufleur.

“Para a faixa etária de 10 a 14 anos. Porque depois do grupo de idosos a faixa em que se apresenta maior hospitalização. Em relação população idosa, dificilmente se faz a pesquisa clínica com os grupos de idosos e isso feito posteriormente. A vacina neste momento a nossa esperança. Mas não vai ter um impacto para os surtos epidêmicos que estão acontecendo neste momento. uma vacina com intervalo de 3 meses, e que se considera que a pessoa está protegida após cerca de 15 a 30 dias da segunda dose”, afirma a ministra da Saúde.

“A gente tem substâncias que são repelentes. Tem muita gente que não usa repelente, por exemplo, dizendo: ‘Ah, eu já estou com dengue e não preciso mais usar porque já peguei’. Mas a pessoa que está doente, com ou sem sintoma, ela funciona como um repasto para esse mosquito. Ele vai lá, vai sugar esse sangue que tem o vírus da dengue e vai passar para outra pessoa. Então esse cuidado, ele igual para todo o mundo”, afirma.

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Originalmente Publicado: 18 de Fevereiro de 2024 às 21:03

Fonte: g1.globo.com