A conversa acabou por volta de 19h. Em outra frente, o governo mandou o embaixador em Israel, Frederico Meyer, voltar de Tel Aviv para o Brasil.

Em entrevista na Etiópia, Lula comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza, na guerra contra o grupo terrorista islâmico Hamas, ao Holocausto promovido pela Alemanha nazista.

Convocar o embaixador de outro país para uma conversa, como fez Mauro Vieira, uma demonstração de insatisfação e de busca por explicações da outra nação.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, chamou para uma conversa o embaixador do Brasil no país, Frederico Duque Estrada Meyer.

Nesta segunda, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, levou Frederico Meyer para uma reunião de reprimenda no Museu do Holocausto, em Jerusalém.

“Não perdoaremos e não esqueceremos - em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele uma ‘persona non grata’ em Israel até que ele peça desculpas e se se retrate”, escreveu Katz nas redes sociais.

Na condição de anonimato, diplomatas ouvidos pela GloboNews ao longo desta segunda-feira avaliaram que o comportamento de Israel em relação a Lula foi “Desproporcional”, ainda que o presidente brasileiro tenha errado o “Tom”.

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Originalmente Publicado: 19 de Fevereiro de 2024 às 15:00

Fonte: g1.globo.com