O trimestre também foi marcado por um turning point no BIG, que contribuiu positivamente com o EBITDA da companhia pela primeira vez desde o início do processo de integração do ativo, em 2022.
Outro número que deve surpreender a margem bruta do trimestre, que veio em 20%, acima do consenso dos analistas, que esperavam uma margem de 19,3%. A margem caiu 1,7 ponto na comparação anual, mas isso ocorreu por fatores não-recorrentes e já conhecidos do mercado.
Ano passado, o Carrefour teve um ganho de R$ 270 milhões de uma negociação com as bandeiras de cartões e houve uma redução dos resultados no quarto tri por conta do fim da parceria do BIG com a Hipercard, que operava os cartões da varejista.
Na vertical de atacarejo, o Atacadão, a margem bruta subiu de 15,3% para 15,9%. A forte redução nas despesas contribuiu para um EBITDA ajustado de R$ 1,875 bilhão, também acima do consenso, que projetava R$ 1,7 bi.
Eric disse que as lojas BIG convertidas em Atacadão estão rodando com uma margem EBITDA a nível loja de 5%, com a maioria delas convertidas há apenas um ano.
“Eram lojas que representam 1,3% das vendas, mas que eram grande parte do problema, porque você acaba gastando muito tempo com as lojas que dão prejuízo,” disse Eric.
Eric disse que o Carrefour Brasil já está com a estrutura de capital equacionada, depois de ter levantado R$ 2,5 bilhões em CRAs e debêntures no mês passado, alongando o prazo médio de sua dívida para três anos e garantindo o funding necessário para as amortizações deste ano.
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Originalmente Publicado: 19 de Fevereiro de 2024 às 19:01
Fonte: braziljournal.com