O órgão foi acionado no sábado por um motoboy negro, depois de ele ser vítima de tentativa de homicídio por parte de um homem branco.

O homem negro foi quem saiu algemado, enquanto o homem que teria cometido a agressão dialogava com os agentes.

Em sua conta na rede social X, o ministro afirmou que se trata de uma faceta do “Racismo institucionalizado” ainda presente no país.

“O caso do trabalhador negro, no Rio Grande do Sul, que tendo sido vítima de agressão acabou sendo tratado como criminoso pelos policiais que atenderam a ocorrência, demostra, mais uma vez, a forma como o racismo perverte as instituições e, por consequência, seus agentes”, escreveu.

O ministro disse que seu ministério e o comandado por Anielle Franco, da Igualdade Racial, vão entrar em contato com as autoridades locais para acompanhar o caso e “Ajudar na construção de políticas de maior alcance”, indicando que podem buscar promover uma campanha de abrangência nacional, com esse propósito.

“Recebemos com indignação as imagens da abordagem policial no Rio Grande do Sul, onde um motoboy denunciou uma tentativa de homicídio e foi ele, o denunciante, quem saiu algemado, enquanto o homem que teria cometido a agressão dialogava com os agentes, sorrindo. As imagens causaram revolta, com razão, pelos indícios de racismo institucional”, escreveu a ministra.

Em 2023, pesquisa do Ipec demonstrou que 9 em cada 10 brasileiros identificam as pessoas pretas como as que mais sofrem racismo no país.

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Originalmente Publicado: 19 de Fevereiro de 2024 às 00:11

Fonte: www.poder360.com.br