Parlamentares ouvidos pelo g1 avaliam que, na abertura do ano Legislativo, Lira trouxe tona essa movimentação que já ocorria nos bastidores, desde 2023, mirando o comando da Câmara e do Senado a partir de 2025.
“Errará, insisto, errará grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara dos Deputados neste ano de 2024. Seja em razão das eleições municipais que se avizinham, seja, ainda, em razão de especulações sobre eleições para a próxima Mesa Diretora, a ocorrerem apenas no próximo ano. Para esses, que não acompanharam nosso ritmo de entregas e realizações, deixo, humildemente, um importante recado: não subestimem esta Mesa Diretora”, afirmou Arthur Lira na abertura do ano Legislativo.
O cenário da sucessão de Arthur Lira tem nomes apontados como favoritos desde que o deputado foi reeleito para o cargo em 2023.
Segundo o líder do grupo na Casa, deputado Carlos Jordy, apesar de querer um candidato próprio, a oposição pode se aliar a uma candidatura que tenha “Compromisso com as pautas de defesa e resgate das prerrogativas parlamentares e da defesa da liberdade”.
Na reeleição de Pacheco, senadores chegaram a avaliar que o atual presidente do Senado era “Muito próximo” de Alcolumbre e sinalizaram interferências do principal cabo eleitoral de Pacheco em suas decisões.
Nos últimos meses, o presidente da CCJ abandonou o silêncio em torno da possível candidatura e passou a dizer publicamente que está disposto a participar da disputa, desde que com o apoio de senadores.
Um dos nomes mencionados entre emedebistas o de Renan Calheiros, que presidiu o Senado em três ocasiões e chegou a renunciar candidatura na disputa com Alcolumbre, em 2019.
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Originalmente Publicado: 19 de Fevereiro de 2024 às 04:01
Fonte: g1.globo.com