Considerada o epicentro da tragédia que devastou São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, há exatamente um ano, a Vila Sahy segue sob risco de novos deslizamentos de terra, segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas.

A PGE citou ainda que a encosta apresenta cicatrizes dos deslizamentos de fevereiro do ano passado, indicando potencial alto para novos movimentos de massa.

Há cerca de dois meses, a prefeitura de São Sebastião iniciou uma série de obras na Vila Sahy para proteger a região de novos deslizamentos.

Um ano depois da tragédia no litoral de SP, Vila Sahy ainda tem rastros de destruição.

Contratado pela prefeitura de São Sebastião para atualizar o número de áreas de risco na Vila Sahy após a catástrofe, o IPT disse que a região está vulnerável a novos episódios de movimento de rochas, detritos e terra das encostas que existem no limite com as casas.

“Tem o risco e tem o que a gente chama de suscetibilidade. Então, o que a gente assistiu em 2023? Vários escorregamentos de encostas e taludes que a gente chama de natural. Eles não foram nem induzidos pela ocupação. Escorregamentos ocorreram em função da chuva”, acrescentou Gramani.

A vila surgiu na década de 1990 como uma ocupação que se chamava Vila Baiana, por ser habitada por imigrantes que vieram da Bahia e de demais estados do Nordeste em busca de oportunidades de trabalho no Litoral Norte de São Paulo.

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Originalmente Publicado: 19 de Fevereiro de 2024 às 05:01

Fonte: g1.globo.com