Segundo o governo, o número de casos na Região Metropolitana 1, que inclui a capital e a Baixada Fluminense, 20 vezes maior que o esperado para o período.

Por conta do avanço da doença, o estado criou um Centro de Operações de Emergência Dengue para ampliar e agilizar a organização de estratégias de vigilância contra a doença.

“Nunca trabalhamos com tamanha projeção [de dengue]. Por isso, instalamos o COEs. As equipes de vigilância, assistência e comunicação vão agir contra a dengue. Sabemos que temos um aumento da dengue. Todos os municípios estão em contato e se eles pediriam assistência, vamos no local para enfrentar esse momento difícil nas próximas 6 a 10 semanas. Esse será o período que temos que ficar muito atento”, afirmou a secretária de Saúde do RJ, Cláudia Mello.

“Na outra quinta-feira, vou chamar todos os prefeitos e seus secretários de Saúde para que possamos ter uma reunião de avaliação de atendimento, para que possamos dar a mesma oportunidade de tratamento para a população do RJ”, falou Castro.

“Vamos voltar com o painel de Covid para ficar mais visível. Temos um aumento da Covid, de janeiro até agora, de 4 vezes mais do que o esperado”, disse a secretária.

Só no mês de janeiro, o estado registrou 17.544 casos de dengue - o número 12 vezes maior que o registrado em janeiro do ano passado.

Enquanto o estado estiver com a epidemia da doença, o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, que fica na Gamboa, na Zona Portuária, será a unidade de referência no atendimento a gestantes com dengue no RJ. Existe a previsão de conversão de 160 leitos de outras unidades de referência, se necessário, para grávidas infectadas.

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Originalmente Publicado: 21 de Fevereiro de 2024 às 11:55

Fonte: g1.globo.com