Wajngarten disse que a falta de acesso delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a mídias obtidas em celulares apreendidos de investigados “Impedem que a defesa tenha um mínimo de conhecimento de por quais elementos o presidente hoje convocado ao depoimento”.

Em nota, a defesa do ex-presidente disse ainda que Bolsonaro não abre mão de prestar depoimento, o que fará assim que “Seja garantido o acesso” solicitado.

Segundo a Polícia Federal, o então presidente da República exigiu que seus ministros - “Em total desvio de finalidade das funções do cargo” - deveriam promover e replicar, em cada uma de suas respectivas áreas, todas as desinformações e notícias fraudulentas quanto lisura do sistema de votação, com uso da estrutura do Estado brasileiro para “Fins ilícitos e dissociados do interesse público”.

Nesse momento, Bolsonaro - possivelmente verificando o risco em evidenciar os atos praticados por servidores da Abin, segundo a PF - interrompe a fala do ministro, determinando que ele não prossiga em sua observação, e que posteriormente “Conversem em particular” sobre o que a Abin estaria fazendo.

“Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa, antes das eleições. Se tiver que virar a mesa, antes das eleições. Depois das eleições, será muito difícil que tenhamos alguma nova perspectiva”, diz Heleno.

Em outro momento da reunião, Bolsonaro diz que “o plano B, tem que botar em prática agora.“Só pra gente prestar atenção.

A fotografia que pintar no dia 2 de outubro acabou, porra! Quer mais claro do que isso? Nós estamos fazendo a coisa certa, mas o plano B tem que botar em prática agora”, afirmou Bolsonaro na ocasião.

Este artigo foi resumido em 66%

Originalmente Publicado: 22 de Fevereiro de 2024 às 18:44

Fonte: g1.globo.com