Com a entrada da Suécia e da Finlândia na aliança, o Mar Báltico está rodeado por países da Otan.

Em 2023, um porta-voz da Rússia disse que a entrada da Suécia na aliança, na ocasião ainda uma possibilidade, traria consequências “Negativas”, e que Moscou responderia com medidas “Antecipadas” e “Planejadas”.

“A Otan ganha um membro sério e capaz e remove um fator de incerteza no norte da Europa”, disse Robert Dalsjo, analista sênior da Agência de Pesquisa de Defesa Sueca, um think tank do governo.

As adesões da Suécia e da Finlândia são as mais significativas da Otan desde que ela aceitou membros do Leste Europeu após o colapso da União Soviética, em 1991.

A aliança terá mais facilidade para encurralar a marinha russa no Mar Báltico e monitorar a movimentação de submarinos nucleares, que precisam manobrar no mar aberto, na região.

Os suecos também vão ser membros plenos do Conselho da Otan, o principal órgão de decisão da aliança, com direito de veto -como a Hungria, que segurou até então a entrada do país na organização.

Desde então, a Otan passou a atuar, sobretudo, como uma aliança que zela pelos interesses econômicos dos membros, com algumas exceções, como, por exemplo, quando agiu diretamente na Líbia, no conflito que derrubou o ditador Muammar Gaddafi.

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Originalmente Publicado: 27 de Fevereiro de 2024 às 00:00

Fonte: g1.globo.com