Dois dias depois de defender a anistia de presos pelo 8 de Janeiro durante ato na avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o projeto de “Perdão” não de interesse do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
“O Executivo não tem interesse em aprovar a anistia, mesmo sabendo de pessoas humildes que estão sendo condenadas com uma pena muito alta. E ele [Lula] se apega a isso como se, agindo dessa maneira, ele evitou que o Brasil se transformasse em um regime de exceção. Eu entendo exatamente o contrário”, disse o ex-presidente.
Segundo Bolsonaro, a sugestão do projeto de anistia durante seu discurso foi uma tentativa de “Apaziguamento” e que o apoio do Executivo seria “Muito bem-vindo”.
“Isso [a anistia] tem que vir mais do lado de lá. Eu sei que o parlamento um ente que decide essa questão. Mas, partindo do Executivo, seria muito bem-vindo. Acho difícil”, afirmou em entrevista nesta 3ª feira Revista Oeste.
Em seu discurso, além de defender a anistia dos presos pelo 8 de Janeiro, o ex-presidente também negou a o envolvimento em suposto golpe de Estado, motivo pelo qual investigado pela PF. Na entrevista desta 3ª, Bolsonaro disse que a manifestação “Saiu dentro do script” e que “o comportamento de todos no carro de som saiu a contento”.
O ex-chefe do executivo também defendeu as falas do pastor Silas Malafaia, que, durante discurso no ato, criticou decisões do STF e do TSE, além do ministro Alexandre de Moraes.
“O Malafaia fez algo, no meu entender, que foi cronológico e desafio qualquer um a provar onde ele mentiu ali. Não tem nenhuma mentira ali”, afirmou Bolsonaro.
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Originalmente Publicado: 27 de Fevereiro de 2024 às 19:30
Fonte: www.poder360.com.br