Após nova reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, nesta quarta-feira, em Brasília, o governo não avançou na proposta de reajuste linear para o funcionalismo.

De acordo com a coordenadora do Fonasefe, Elenira Vilela, a estratégia do governo, de priorizar as mesas específicas e acenar com reajuste de benefícios, como o vale-alimentação, prejudica os aposentados e, por isso, não atende às entidades do funcionalismo.

Enquanto as carreiras ligadas ao Fonasefe pedem reajuste de 34,32%, divididos em três parcelas de 10,34%, entre 2024 e 2026, os servidores ligados ao Fonacate pleiteiam 22,71%, em três parcelas de 7,06%. A proposta do governo prevê recomposição de 9%, com duas parcelas iguais de 4,5%, entre 2025 e 2026, sem reajuste neste ano.

Nas mesas específicas, além da falta de negociadores para dar conta da crescente demanda de entidades, o acordo entre o governo e os auditores da Receita Federal, que encerrou uma greve de 81 dias, tem reflexos importantes nas tratativas de outras carreiras de auditores, como o caso dos fiscais do Trabalho e dos fiscais agropecuários.

Nas duas frentes, as entidades de classe têm jogado duro com o governo e, especificamente no caso dos fiscais do Trabalho, a palavra de ordem “Isonomia” com os auditores da Receita, que conquistaram a ampliação do bônus de eficiência e mudanças no decreto que regulamenta o pagamento do benefício.

O Sinait reivindica a regulamentação do bônus de eficiência e produtividade para os auditores do trabalho, fruto de acordo assinado com o governo ainda em 2016.

A chamada “Operação reestruturação” prevê o não cumprimento de horas extras não remuneradas em todos os postos de trabalho e o respeito ao último dia de prazo previsto em normas para a liberação de certificados e mercadorias.

Este artigo foi resumido em 64%

Originalmente Publicado: 28 de Fevereiro de 2024 às 15:54

Fonte: www.jota.info