O Ministério da Saúde do Hamas anunciou nesta quinta-feira que o número de mortos na Faixa de Gaza ultrapassou 30 mil desde o início do conflito com Israel, em 7 de outubro.
O conflito transformou o território palestino numa “Zona de morte”, segundo a ONU, e já é, de longe, o mais mortal dos cinco conflitos que opuseram Israel ao Hamas desde que este último assumiu o poder em Gaza, em 2007.
Bombardeios israelenses devastaram bairros inteiros e forçaram 1,7 milhão de palestinos - de um total de 2,4 milhões de habitantes - a fugir das suas casas, de acordo com o grupo que controla o território.
“Para mim, isto genocídio. Quem bombardeia um prédio com residentes, especialmente civis, crianças e mulheres?”, diz Jihad Salha, um palestino deslocado que a AFP encontrou em um campo improvisado em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
O conflito foi deflagrado em 7 de outubro, depois que combatentes do Hamas infiltrados a partir da Faixa de Gaza realizaram um ataque sem precedentes no sul de Israel, que causou a morte de 1.404 pessoas.
Alvo de bombardeios diários israelenses, Rafah, que tinha 270 mil habitantes antes da guerra, a principal porta de entrada da ajuda a Gaza, que chega em quantidades muito limitadas.
Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, falou de “Um acordo de Israel de que não se envolveria em operações durante o Ramadã” para “Retirar todos os reféns”.
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Originalmente Publicado: 29 de Fevereiro de 2024 às 07:39
Fonte: g1.globo.com