O general Freire Gomes, que comandou o Exército em 2022, deu depoimento de 7h Polícia Federal nesta sexta-feira, em Brasília.

Ele terminou de falar aos policiais por volta das 22h. O general foi informado de que seria ouvido na condição de testemunha.

General Freire Gomes em cerimônia ao lado de Bolsonaro - Foto: Eraldo Peres/AP. Na avaliação dos investigadores, ele teve papel importante para evitar o uso das tropas do Exército em atos golpistas, mas precisa explicar por que não denunciou o que estava sendo tramado dentro do governo.

Segundo a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o general Freire Gomes participou das conversas sobre a minuta do golpe com o então presidente, mas se recusou a aderir a qualquer aventura golpista, irritando os militares aliados de Bolsonaro, como o general Braga Netto.

A PF quer saber se a ordem partiu dele ou se ele recebeu uma ordem superior para interromper o trabalho da PF e da Polícia Militar do DF, que estava, no final de 2022, desmontando o acampamento.

Na avaliação dos investigadores, ele teve papel importante para evitar o uso das tropas do Exército em qualquer aventura golpistas, mas precisa explicar por que não denunciou o que estava sendo tramado dentro do governo.

Dentro do Exército, ele conta com o apoio da cúpula da instituição, que, por outro lado, avalia que o general precisa dar as explicações sobre o que aconteceu principalmente nos últimos meses do governo Bolsonaro.

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Originalmente Publicado: 1 de Março de 2024 às 18:02

Fonte: g1.globo.com