O vice-presidente, Geraldo Alckmin, usou as redes sociais nesta sexta-feira para criticar Israel no episódio em que mais 100 pessoas foram mortas durante entrega de ajuda humanitária, nesta quinta-feira, na Faixa de Gaza.
“Fiquei absolutamente chocado com a notícia do ataque contra civis palestinos na Faixa de Gaza, perpetrado por forças militares israelenses, que vitimou dezenas de pessoas e feriu outras centenas. Obstar o acesso de indivíduos ajuda humanitária inconcebível sob qualquer perspectiva, e abrir fogo contra civis viola os preceitos mais básicos de humanidade”, escreveu.
“Lutar pela paz, como defende o presidente Lula, não mais uma opção, mas um imperativo ético que deve orientar todos os esforços da comunidade internacional neste momento. preciso dar o primeiro passo no caminho da paz: cessar-fogo imediato, libertação dos reféns e entrada de assistência humanitária”, completou.
Lula afirmou que Israel impõe ao povo palestino uma “Punição coletiva” e que os países da Celac precisam dizer um “Basta” ao que chamou de “Carnificina”.
“O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal. E cabe comunidade internacional dar um basta para, somente assim, evitar novas atrocidades. A cada dia de hesitação, mais inocentes morrerão”, disse o governo brasileiro.
As Forças de Defesa de Israel chegaram a negar, em um primeiro momento, que tivessem disparado - e creditaram as mortes a pisoteamentos e brigas.
Depois, o porta-voz Daniel Hagari afirmou que tanques que faziam escolta deram “Disparos de aviso”, mas seguiu negando que os soldados tivessem disparado contra a multidão.
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Originalmente Publicado: 1 de Março de 2024 às 20:52
Fonte: g1.globo.com