O projeto integrado inclui uma mina de fosfato, fábricas de insumos e misturador, com capacidade de produção de 1 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados por ano.

“Temos uma disponibilidade restrita de minerais que permitiriam uma maior produção de fertilizantes no Brasil. São poucas as minas de fosfato que são lavráveis e poucas as de potássio facilmente exploráveis. Então o custo de capital para novas plantas alto e temos uma dependência de importação de 85% de todos os fertilizantes”, diz.

Também vai permitir maior atuação da empresa com fosfatados, uma vez que a maior parte da sua produção global hoje de fertilizantes com base de nitrogênio e potássio.

A mina de rocha fosfática da Serra do Salitre tem teor de fosfato de aproximadamente 4%. Depois da extração, a rocha passa por processo de beneficiamento em que produzido um concentrado que tem 33% de fosfato.

“A nossa reserva na mina de minério provado e de fácil extração, tem capacidade de fornecer por 25 anos. E isso pode ser aumentado se explorarmos o minério secundário que tem lá”, diz Horbach.

O executivo lembra que em outros países, como no Marrocos, a rocha fosfática extraída in natura já tem teor de 33%, o que dá mais competitividade no mercado internacional.

“O Complexo de Salitre tem a capacidade de elevar o nível de produção de fertilizantes no Brasil e na América do Sul, servindo como um hub operacional e de inovação da EuroChem na região. Além disso, a nova planta já contribui com o desenvolvimento socioeconômico da região que nos recebe”, disse Horbach.

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Originalmente Publicado: 3 de Março de 2024 às 07:03

Fonte: www.poder360.com.br