Os países que participaram da cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos nesta semana não chegaram a um consenso para uma declaração conjunta sobre a guerra na Faixa de Gaza.
Parte dos países da cúpula, incluindo o Brasil, assinou uma declaração parte, na qual deploram as mortes de civis israelenses e palestinos.
“Deploramos o assassinato de civis israelenses e palestinos, incluindo os cerca de 30.000 palestinos mortos desde o início da incursão de Israel em Gaza, e manifestamos profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestina”, afirma o documento.
O conflito de Israel contra o grupo terrorista Hamas, que tem bases na Faixa de Gaza, foi um dos principais temas da cúpula.
“Tomamos nota dos casos em curso perante a Corte Internacional de Justiça para determinar se a ocupação continuada do Estado da Palestina pelo Estado de Israel constitui uma violação do direito internacional e se o ataque de Israel a Gaza constituiria genocídio”, continua a declaração conjunta.
A resolução foi aprovada em dezembro do ano passado e contou com apoio de mais de 150 países entre os 193 que integram a ONU. Esse tipo de resolução, porém, não tem caráter vinculativo, mas têm peso político, expressando o entendimento da comunidade internacional sobre determinado tema.
Nesta sexta, o governo brasileiro divulgou nota na qual disse, por exemplo, que a situação em Gaza “Desesperadora” e “Intolerável” , acrescentando que a ação militar israelense na região, comandada pelo governo de Benjamin Netanyahu, não tem “Qualquer limite ético ou legal”.
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Originalmente Publicado: 2 de Março de 2024 às 18:48
Fonte: g1.globo.com