Das 1.235.119 vacinas contra a dengue distribuídas a municípios selecionados pelo Ministério da Saúde, apenas 182.204 foram aplicadas em crianças e adolescentes que fazem parte do público-alvo definido pela pasta.
Pioneiro na vacinação contra a dengue, o Distrito Federal informou, na semana passada, que, quase 20 dias após o início da distribuição das doses, apenas 32% das crianças de 10 e 11 anos haviam sido imunizadas.
O comunicado ressalta que “Tratativas estão sendo feitas para uma possível ampliação no público-alvo, a fim de garantir que todas as doses sejam efetivamente aplicadas na população”.
Efeitos colaterais da vacina são pequenos, se comparados aos que uma infecção por dengue pode causar, diz a pediatra Natália Bastos - Arquivo pessoal.
Em entrevista Agência Brasil, ela destacou que há uma explosão de casos de dengue e que os pais precisam ter cautela.
“Gostaria de emitir esse alerta pedindo aos pais que não vacinaram que procurem a sala de vacina para fazerem a Qdenga. uma vacina feita com o vírus atenuado, uma vacina muito segura. Está sendo desenvolvida pelo laboratório Takeda desde antes da covid-19, antes da pandemia. Então, não uma vacina nova, não uma vacina que foi desenvolvida às pressas. Já existem vários estudos e ela passou por todas as etapas.”
Natália destacou que o esquema vacinal completo da Qdenga, com duas doses, garante cerca de 80% de eficácia e que os efeitos colaterais, inclusive em crianças, são pequenos - sobretudo quando comparados aos que uma infecção por dengue pode causar.
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Originalmente Publicado: 4 de Março de 2024 às 16:40
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br