Nesta semana, uma juíza aceitou a denúncia do Ministério Público Federal contra mãe e filho que eram patrões da dona Maria de Moura.
Ré também vai responder por coação e ainda um crime específico, mais recente, que o de se apropriar do cartão magnético especialmente de idosos ou de pessoas que não podem responder por si mesmas.
Segundo a promotora Juliane Mombelli, do Ministério Público do Trabalho, o caso representa um recorde negativo no Brasil: o mais longevo, em que a pessoa permaneceu mais tempo nessa situação análoga escravidão, 72 anos.
O Ministério Público do Trabalho resgatou dona Maria de Moura, que atualmente tem 87 anos, a partir de uma denúncia anônima.
A denúncia do Ministério Público Federal também diz que no dia da inspeção o cartão do INSS de dona Maria estava em posse de André, que admitiu ter a senha dela.
A família de Maria diz que ela foi morar com a família de Yonne pela promessa de uma vida melhor, mas que, segundo a Justiça, não se concretizou.
Para as autoridades, essa ideia de “Quase da família” um alerta, porque pode camuflar uma relação de trabalho degradada que fica ali escondida pela falsa ideia de relação de afeto.
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Originalmente Publicado: 10 de Março de 2024 às 20:43
Fonte: g1.globo.com