Paulo Sérgio de Lima manteve duas mulheres sob a mira de uma pistola e as usou como escudo humano durante o sequestro do ônibus na Rodoviária do Rio.
Imagens da câmera do ônibus também mostram Paulo Sérgio tentando entregar a arma para um passageiro que, em depoimento polícia, ele disse ter pensado que era um policial.
Em depoimento, ele explicou que era ligado ao Comando Vermelho na Muzema e que, durante uma briga, baleou um traficante da Rocinha, também dominada pela facção.
O sequestrador chegou ao guichê da Viação Sampaio às 13h51 de terça e comprou, em espécie, a passagem do semileito para Juiz de Fora que partiria às 14h30.
“Ao efetuar o pagamento, Paulo tirou um saco de dinheiro e achou que aquilo ali chamou a atenção de algumas pessoas, que para ele seriam policiais”, afirmou o delegado Mário Andrade, da 4ª DP. Mesmo desconfiado de que tinha sido notado, o criminoso resolveu embarcar.
“Houve a falha mecânica. O motorista pediu auxílio e saiu do coletivo. Paulo achou que, nesse momento, os policiais iriam pegá-lo. Foi quando vieram passageiros, que estavam entrando no ônibus, ele achou que seriam policiais e fez menção de entregar a arma. Um se assustou e saiu correndo, e Paulo efetuou os disparos”, prosseguiu o delegado.
Duas pessoas que não têm nenhuma relação com o sequestro foram delegacia e o apontaram como um assaltante que agia na Rocinha e em São Conrado.
Este artigo foi resumido em 60%
Originalmente Publicado: 13 de Março de 2024 às 18:55
Fonte: g1.globo.com