As investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, mortos a tiros há 6 anos, chegaram ao Supremo Tribunal Federal.

A TV Globo apurou que o caso foi enviado ao STF pelo Superior Tribunal de Justiça após ser identificado o suposto envolvimento de pessoa com foro privilegiado no Supremo.

Foro privilegiado o termo que designa o fato de que algumas autoridades são julgadas diretamente pelo STF. São elas: presidente, vice-presidente, ministros de Estado, senadores, deputados federais, integrantes dos tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e embaixadores.

De acordo com investigadores, Lessa tratou com a PF de uma proposta de delação premiada e poderia indicar quem seria o mandante do crime que tirou a vida de Marielle.

Ministros do STJ afirmaram de forma reservada que a Corte Especial do tribunal chegou a discutir, em sessão fechada no fim o ano passado, qual seria o foro para analisar a eventual delação.

Oficialmente, a PF já informou que fechou delação premiada com o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz.

Ele dirigiu o carro utilizado na campana que terminou com o assassinato da vereadora.

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Originalmente Publicado: 14 de Março de 2024 às 18:39

Fonte: g1.globo.com