O Brasil passou de 1,6 milhão de casos de dengue em 2024.

“O que preocupante nesse número de casos o impacto da dengue na saúde. A gente sabe que a dengue já um problema de saúde pública, sem dúvida, mas quando a gente tem epidemias como essa, a gente sabe da sobrecarga que a doença causa no sistema de saúde, nos atendimentos”, diz Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês.

Nele, pesquisadores explicam que aumento na ocorrência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor e secas cada vez mais comuns no nosso país, associado urbanização incompleta e degradação ambiental, está contribuindo para a expansão da dengue para o interior do Brasil.

“A gente tem que montar estratégias para aumentar o atendimento da população, porque a dengue não uma doença para ter uma alta taxa de letalidade. Só que para ela não ter essa alta taxa de mortalidade a gente precisa diagnosticar dengue, a gente precisa tratar dengue, identificar precocemente quando a doença está se tornando grave”, acrescenta.

Família espera atendimento do lado de fora de um hospital de campanha militar temporário para o tratamento de pacientes com dengue, no bairro Ceilândia, em Brasília, na sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024.

“O controle vetorial, precisamos combater o mosquito. A população precisa ser educada, entender que a dengue uma doença grave e devemos controlar o criadouro. Já os gestores precisam disponibilizar larvicidas, fumacê, distribuição de inseticidas”, diz Kleber Luz.

O infectologista e consultor da OMS lembra que a dengue mata pessoas absolutamente saudáveis e de qualquer idade.

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Originalmente Publicado: 15 de Março de 2024 às 15:58

Fonte: g1.globo.com