O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou nesta sexta-feira os planos do Exército para invadir Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza que considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de palestinos.

O porta-voz da Organização das Nações Unidas, Stephane Dujarric, expressou temor pela notícia: “As consequências de uma operação militar em Rafah nas atuais circunstâncias seriam catastróficas para os palestinos em Gaza, seria catastrófica para a situação humanitária. Esperamos que tudo isso possa ser evitado”, disse.

Desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, os palestinos da Faixa de Gaza deixaram o norte, o centro e outras cidades do sul do território palestino por conta de bombardeios e ações por terra do Exército de Israel e se refugiaram em Rafah, que faz fronteira com o Egito.

Em fevereiro, o primeiro-ministro israelense havia ordenado que seu Exército preparasse um plano de retirada da população civil de Rafah, com a intenção de entrar na cidade para combater o Hamas.

na cidade, também, para onde os milhares de estrangeiros que estavam na Faixa de Gaza quando a guerra estourou vão quando recebem autorização para deixar o território - eles saem de lá pela passagem fronteiriça com o Egito, aberta apenas para a entrada de ajuda humanitária e saída de estrangeiros previamente autorizados ou de casos hospitalares emergenciais.

Os Estados Unidos, que têm criticado as ações de Israel em Gaza, também vinham tentando que o acordo para uma nova trégua entre as duas partes desde antes de Netanyahu anunciar a intenção da ofensiva em Rafah.

“Estamos extremamente preocupados com o destino dos civis em Rafah. As pessoas precisam ser protegidas, mas também não queremos ver nenhum deslocamento forçado em massa de pessoas, o que é, por definição, contra a vontade delas. Não apoiaríamos de forma alguma o deslocamento forçado, que vai contra o direito internacional”, disse Dujarric.

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Originalmente Publicado: 15 de Março de 2024 às 15:23

Fonte: g1.globo.com