A mulher que despejou a tinta, que não foi identificada, foi acusada de “Obstruir o exercício de direitos eleitorais ou o trabalho de comissões eleitorais”, segundo o Comitê de Investigação russo.
Uma mulher jogou um coquetel molotov contra uma escola de São Petesburgo, que serve como local de votação.
Segundo a agência, a confirmação de que os casos ocorreram na sexta-feira foi feita por meio de recursos como comunicado do Comitê de Investigação de Moscou, outros vídeos do mesmo caso e por relatos de funcionários do local de votação.
“Pelas normas, eles deveriam apresentar 100 mil candidaturas de apoio para se candidatarem. Eles conseguiram mais do que 100 mil, mas a comissão eleitoral afirmou que encontrou defeitos nos formulários da Yekaterina, e ela resolveu apoiar o Boris Nadezhdin. Só que a Comissão Central Eleitoral invalidou milhares de assinaturas que ele apresentou”, diz a professora.
A eleição russa acontece ainda em um momento de avanço de tropas de Moscou na Ucrânia, que estavam praticamente estagnadas havia mais de um ano.
Lenina Pomeranz afirma que os russos não gostam de guerra e que não há apoio entusiasmado invasão da Ucrânia, mas que foram poucos os tempos de paz -ou seja, de certa forma, estão acostumados a situações como essa.
“Nunca no passado um opositor teve uma demonstração de apoio como no velório do Alexei Navalny. Foram longas filas para ver o caixão. Isso notável porque mostra que de certa forma, as coisas estão mudando, as pessoas estão perdendo medo de fazer manifestação de massa”.
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Originalmente Publicado: 16 de Março de 2024 às 04:00
Fonte: g1.globo.com