O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira que a delação premiada de Ronnie Lessa no caso Marielle Franco foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Quando faz uma delação, o investigado se compromete com a Justiça e com o Ministério Público a contar o que sabe sobre um crime em troca de redução da pena.

Ao homologar, a Justiça reconhece que o acordo de delação legal e que o depoimento atende os critérios.

“Nós sabemos que esta colaboração premiada, que um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, afirmou o ministro da Justiça.

De acordo com o jornalista César Tralli, da TV Globo e da Globo News, Lessa revelou na delação o nome da pessoa que o contratou para o crime.

Em 2021, Lessa foi condenado a 4 anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime - pena aumentada depois para 5 anos.

Nos bastidores da polícia, o comentário que essa fama chamou a atenção do contraventor Rogério Andrade, que travava uma disputa com o também contraventor Fernando Iggnácio de Miranda, e teria feito contato com Lessa.

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Originalmente Publicado: 19 de Março de 2024 às 18:34

Fonte: g1.globo.com