De acordo com o teor da delação, Ronnie Lessa contou, por exemplo, que foi a uma reunião a sós - olho no olho - com os dois mandantes do assassinato de Marielle, onde ouviu de ambos o interesse em contratá-lo para matar a vereadora.

Algum tempo depois da morte de Marielle, diante da enorme comoção e repercussão do crime, Ronnie Lessa disse que esteve pessoalmente mais uma vez com os mandantes do homicídio.

Ainda segundo o que consta da delação, o matador externou aos contratantes que estava muito preocupado com a pressão da sociedade para identificar e prender os assassinos.

Lessa contou que ouviu dos mandantes para ficar tranquilo, pois a investigação não ia dar em nada, sugerindo que eles tinham acesso privilegiado a pessoas que investigavam a execução de Marielle.

Foi lá, em agosto de 2023, que ele tomou conhecimento de que Élcio de Queiroz estava colaborando com a investigação da PF e do MP do Rio.

Lessa ouviu dos investigadores tudo que Élcio disse sobre a participação dele na execução do plano de morte de Marielle.

Do presídio federal em Campo Grande, Ronnie Lessa participou na segunda-feira de videoconferência com o juiz que integra a equipe do ministro Alexandre de Moraes.

Este artigo foi resumido em 57%

Originalmente Publicado: 20 de Março de 2024 às 20:01

Fonte: g1.globo.com