“Alcançámos uma declaração forte e unida dos líderes da UE sobre o Médio Oriente na reunião do Conselho Europeu. A UE exige uma pausa humanitária imediata para alcançar um cessar-fogo sustentável”, escreveu na rede X. Charles Michel sublinhou que o acesso humanitária “Total e em segurança” “Essencial para fazer chegar população a assistência vital numa situação catastrófica em Gaza”.

O documento adianta que o chefe dos serviços de informações israelitas deverá encontrar-se “Com o diretor da CIA, Wllliam Burns, o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahman Al-Thani, e o chefe dos serviços secretos egípcios, Abbas Kamel, com o objetivo de avançar na libertação dos reféns” detidos em Gaza em troca de uma trégua com o Hamas.

“O que está a acontecer hoje em Gaza o fracasso da humanidade, não uma crise humanitária, o fracasso da humanidade, não um terramoto, não uma inundação, um bombardeamento. E a única maneira de parar a crise humanitária, a crise humana, Israel respeitar mais os civis e permitir mais apoio em Gaza”, pediu Borrell, alertando que vital agir de imediato.

“O tema mais importante em cima da mesa a questão dos cereais ucranianos”, afirmou Orbán, para alertar que “o dumping ucraniano está lentamente a destruir os agricultores europeus e húngaros”.

Von der Leyen acrescenta ser essencial desenvolver a indústria de defesa europeia e diz ainda que está a preparar uma lei sobre tarifas importação de cereais russos “Para aumentar as tarifas às importações de cereais, oleaginosas e produtos derivados da Rússia e da Bielorrússia. Isto vai prevenir que os cereais russos possam desestabilizar no mercado da União no que se refere a estes produtos. Vai impedir a Rússia de usar as receitas das exportações destes produtos para União Europeia e vai garantir que as exportações ilegais de cereais ucranianos roubados pela Rússia não entram no mercado europeu”.

Sobre uma das discussões mais quentes dos últimos meses no seio da Europa, a presidente da Comissão diz que “a guerra de agressão da Rússia na Ucrânia nos deu um novo aviso. Temos que reforçar a indústria europeia de defesa, precisamos degastar mais, melhor e em produtos europeus”.

Trata-se de um posicionamento que vai desde logo contra a posição oficial da União Europeia, cujo alto representante para a política externa, Josep Borrell, emitiu uma declaração em nome do bloco sublinhando que as eleições russas “Decorreram num ambiente altamente restrito” e que a UE “Reitera que não reconhece nem nunca reconhecerá quer a realização destas chamadas ‘eleições’ nos territórios da Ucrânia quer os seus resultados”.

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Originalmente Publicado: 21 de Março de 2024 às 20:23

Fonte: www.rtp.pt