O Tribunal Superior de Justiça de Londres acatou parcialmente nesta terça-feira o recurso de Julian Assange, fundador do WikiLeaks ao pedido de extradição feito pelo governo dos Estados Unidos.

Em uma decisão vista como uma vitória parcial para Assange - ele pode ser condenado a 175 anos de prisão nos Estados Unidos - a Corte britânica adiou uma eventual extradição de Assange aos EUA e concordou que seu recurso válido.

Como havia a revelação de identidades de pessoas que cooperavam com os militares no Oriente Médio, oficiais norte-americanos afirmaram que o vazamento colocava vidas em risco.

A esposa de Julian Assange, Stella Assange, chega ao Tribunal Superior de Justiça de Londres para a decisão sobre o recurso do fundador do WikiLeaks ao pedido de extradição feito pelos EUA, em 26 de março de 2024.

Clair Dobbin, advogada que representa os Estados Unidos, por sua vez, disse que Assange publicou nomes de pessoas que “Atuaram como fontes de informação para os Estados Unidos”.

No início de 2022, os EUA chegaram a ter um novo pedido de extradição negado pela justiça do Reino Unido que alegou existir um risco de Assange cometer suicídio.

Antes do julgamento, a esposa de Assange fez um alerta sobre o estado de saúde frágil do australiano de 52 anos.

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Originalmente Publicado: 26 de Março de 2024 às 07:38

Fonte: g1.globo.com