O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, afirmou nesta quarta-feira 3 que são “Absolutamente inaceitáveis” as explicações de Israel sobre a morte de sete trabalhadores humanitários em um bombardeio em Gaza, aumentando a pressão internacional sobre o governo de Benjamin Netanyahu.

Israel assumiu a responsabilidade pelo bombardeio de segunda-feira em Deir al Balah, no centro da Faixa de Gaza, mas o chefe do Estado Maior, Herzi Halevi, disse que foi um “Grave erro” que ocorreu “Após uma identificação errada em condições muito complexas”.

Suas declarações elevam a pressão sobre Israel por parte de organizações internacionais e até mesmo de seus próprios aliados para garantir a proteção da população civil na ofensiva que lançou contra o movimento islamista Hamas, que governa Gaza, desde a fatal incursão de combatentes em seu território, em 7 de outubro.

A ONU disse que o ataque o “Resultado inevitável da forma como a guerra conduzida atualmente” e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apontou que Israel “não fez o suficiente para proteger aqueles que tentam distribuir a ajuda que os civis precisam desesperadamente”.

A WCK, fundada pelo chef espanhol José Andrés, que também tem cidadania americana, afirmou que está de luto com as mortes de sete “Heróis”, em um “Ataque direcionado”, executado apesar de o grupo ter coordenado os seus movimentos com as forças israelenses.

A organização suspendeu as operações de entrega de alimentos e um navio procedente de Chipre, que já estava perto da costa de Gaza com quase 240 toneladas de mantimentos, retornou para o continente europeu sem descarregar os suprimentos.

O texto condena “o recurso de Israel a armas explosivas com amplo raio de ação” em áreas habitadas da Faixa e pede ao país que “Respeite sua responsabilidade legal de prevenir um genocídio”.

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Originalmente Publicado: 3 de Abril de 2024 às 17:21

Fonte: www.cartacapital.com.br