O presidente Javier Milei, da Argentina, participou na terça-feira de uma cerimônia de 42 anos da Guerra das Malvinas, o conflito de 1982 entre o país e o Reino Unido em que os argentinos saíram derrotados.

O líder ultraliberal fez homenagens aos veteranos e soldados que morreram e disse que vai “Iniciar uma rota clara para que as Malvinas voltem a ser argentinas”.

Ele não o primeiro a fazer afirmações dessa natureza: diversos presidentes, como Cristina Kirchner e Maurício Macri, reivindicaram a posse das ilhas que hoje são do Reino Unido -e lá chamadas de Falklands.

Os militares que comandavam a última ditadura da Argentina, entre 1976 e 1983, também queriam as ilhas e chegaram a agir para isso: ocuparam militarmente o território em 1982, e dessa forma iniciaram a guerra com o Reino Unido -que durou apenas dois meses e foi vencida pelos ingleses.

Os argentinos argumentam que quem primeiro ocupou as ilhas foram os espanhóis que governavam o Vice-Reino do Rio da Prata -a região que, em 1810, se tornou independente da metrópole da Espanha para virar a Argentina.

O Reino Unido afirma, no entanto, que sua reivindicação de 1765, anterior década de 1820, e que enviou um navio de guerra para as ilhas em 1833 para expulsar as forças argentinas que tinham tentado tomar posse das ilhas.

Em seguida, fez elogios aos militares e convocou “Uma nova era de reconciliação da sociedade com as Forças Armadas, dando a elas o reconhecimento e o apoio que merecem”.

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Originalmente Publicado: 3 de Abril de 2024 às 00:00

Fonte: g1.globo.com