O Vaticano condenou mudanças de sexo e teoria de gênero nesta segunda-feira através da declaração Dignitas infinita sobre a dignidade humana, que levou cinco anos para ser elaborada.
Um dos tópicos que mais chamaram a atenção no novo documento divulgado pelo Vaticano o da teoria de gênero.
A teoria de gênero - muitas vezes chamada de “Ideologia de gênero” por grupos conservadores - sugere que o gênero mais complexo e fluido do que as categorias binárias de homem e mulher, e depende de mais do que características sexuais visíveis.
As cirurgias de afirmação de gênero também são condenadas pelo novo documento - exceto quando se trata de “Pessoa portadora de anomalias dos genitais, já evidentes desde o nascimento ou que se manifestem sucessivamente”, que podem procurar assistência médica.
O Vaticano reafirma suas condenações apenas cinco meses depois de autorizar o batismo de pessoas trans e permitir que elas apadrinhem outras pessoas em batismos católicos romanos, além de serem testemunhas em casamentos religiosos.
Ainda assim, separa a necessidade de fornecer assistência às pessoas transgênero do ato de obter uma cirurgia de afirmação de gênero, citando o papa quando disse que “Somos chamados a proteger a nossa humanidade, e isso significa, em primeiro lugar, aceitá-la e respeitá-la tal como foi criada.”
O documento afirma que há uma confusão em relação às “Leis da morte digna”, enfatizando que “o sofrimento não faz perder ao doente aquela dignidade que lhe própria de modo intrínseco e inalienável”.
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Originalmente Publicado: 8 de Abril de 2024 às 14:46
Fonte: www.em.com.br