No Ifes, a comunicação oficial da greve foi feita na última quinta-feira e a paralisação começou nesta terça, enquanto na Ufes a assembleia em que os profissionais decidiram aderir ao movimento, que nacional, foi realizada nesta terça, na sede da Associação dos Docentes da Ufes, com suspensão das atividades a partir da próxima segunda.
Diante do resultado da assembleia realizada nesta terça-feira pela Adufes, a Administração Central da Ufes informa, em nota, que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a decisão de paralisação dos professores, em adesão ao movimento nacional da categoria.
No entanto, assim que for oficialmente informada, a Administração Central da Ufes afirma que pretende criar um grupo de trabalho para atuar junto a membros da Adufes, como já vem acontecendo junto aos representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Ufes.
“A Administração Central reconhece a legitimidade do movimento, mas atuará para que, durante a paralisação, o processo seja conduzido de forma a minimizar ao máximo os impactos para estudantes, técnicos e docentes da Universidade, e para a sociedade. Por fim, a Administração Central da Ufes também se coloca disposição para encaminhar as propostas do movimento às instâncias superiores, buscando alcançar a melhor das soluções para todas as partes”, diz em nota.
“O Ifes respeita o direito de greve e reitera sociedade que a deflagração do movimento grevista uma decisão coletiva, da categoria profissional, definida em assembleia organizada pela entidade sindical. A adesão greve corresponde ao posicionamento individual de cada servidor. Logo, a decisão sobre a paralisação ou não das atividades nas unidades e na Reitoria do Ifes não de competência institucional, e poderá haver diferentes percentuais de adesão ao movimento em cada campus”, pontua.
“No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI e, ainda nessa semana, conduzirão reunião da mesa setorial que trata de condições de trabalho”.
Em nota reportagem de A Gazeta na ocasião, o Ministério da Gestão, Inovação e Serviços Públicos informou que em 2023, após negociação com as entidades representativas dos servidores federais, concedeu reajuste de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação.
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Originalmente Publicado: 9 de Abril de 2024 às 21:51
Fonte: www.agazeta.com.br